segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Nota sobre o autor Graciliano Ramos.


Graciliano Ramos é considerado um dos mais importantes escritores do moderno romance brasileiro. Nasceu em Quebrângulo, Alagoas, em 1982. Filho de comerciante, viveu em cidades do interior do seu Estado natal e em Pernambuco. Não chegou a concluir os estudos. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1914, onde trabalhou em um jornal. No ano seguinte, entretanto, retornou a Alagoas, indo instalar-se em Palmeira dos Índios.Aí, além de comerciante, colaborou no seminário O Índio. Foi também presidente da junta escolar e, mais tarde, prefeito municipal. Nesse período concluiu o seu primeiro romance, Caetés (1933).Após renunciar à Prefeitura mudou-se para Maceió, onde permaneceu até o ano seguinte. Retornando a Palmeira dos Índios fundou uma escola e concluiu outro romance, São Bernardo (1934).Em 1936, devido a suas posições políticas contrárias à ditadura vigente, Graciliano foi preso e deportado para o Rio de Janeiro. Aí passou um ano encarcerado. Solto, permaneceu no Rio de Janeiro, onde fixou definitivamente residência e se dedica à imprensa. Após a queda da ditadura Vargas, 1945, Graciliano ingressou no Partido Comunista. Em 1952 visita a União Soviética e a Checoslováquia. Nesse mesmo ano foi eleito presidente da Associação Brasileira de Escritores.
Faleceu no Rio de Janeiro em 1953.A obra de Graciliano Ramos foi toda ela feita após observação e vivência. Utiliza-se de uma linguagem concisa, seca, reduzida ao essencial, sintética, sem prejuízo de clareza. Vidas Secas é, em geral, considerada sua obra-prima, colocada entre uma das mais notáveis de todo o Modernismo e mesmo de toda a literatura brasileira. A preocupação com os problemas sociais do povo brasileiro, especialmente do nordestino, foi sempre traço marcante de sua obra. Nela se encontra magnífico retrato do sofrimento e da situação do povo pobre do Nordeste.
Seus romances mais importantes, além de São Bernardo, são Angústia (1936) e Vidas Secas (1938). 
Graciliano escreveu também memórias - Infância (1945) e Memórias do Cárcere (1955) - e livros infantis - A Terra do Meninos Pelados (1941) e Histórias de Alexandre (1944). Publicou ainda contos e crônicas. Suas obras têm sido largamente difundidas no exterior, traduzidas para diversas línguas.

         Fonte: 
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/graciliano-ramos/graciliano-ramos.php

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Seja um idiota!



A idiotice é vital para a felicidade. Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Putz! A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins.
No dia a dia, pelo amor de Deus, seja idiota! Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do seu chefe disse. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele.
Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto.
Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo,soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça?
hahahahahahahahaha!...
Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor ideia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Quanto tempo faz que você não vai ao cinema?
É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí,o que elas farão se já não têm por que se desesperar?
Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura; piora se for densa.
Dura, densa, e bem ruim. Brincar é legal. Entendeu ?
Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço,não tomar chuva.
Pule corda!
Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte. Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" realmente aceitável.
Teste a teoria. Uma semaninha, para começar. (;
Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são:
passageiras. Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir...
Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração!
Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus. E que tal um cafezinho gostoso agora ?
                                                                                                       Arnaldo Jabor